Perfil de Referência 1 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO AMARELO Distroceso latossólico, A moderado, textura arenosa/média, fase floresta tropical subperenifólia, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Argissolos, e são caracterizados pela presença de B textural de cor amarelada, nos matizes 10YR ou 7,5YR, com argila de atividade baixa, saturação por bases baixa e presença do caráter coeso. São transicionais para Latossolos. |
Distribuição geográfica | Estão distribuídos em associações com os Latossolos Amarelos, Argissolos Amarelos e Espodossolos, nos tabuleiros terciários da zona úmida costeira do litoral oriental do Nordeste. No estado de Pernambuco ocorrem nos tabuleiros ao Norte da cidade do Recife, ocupando áreas dos municípios de Igarassu, Araçoiaba, Abreu e Lima, Cruz de Rebouças e Goiana. A área destes solos está relacionada com a superfície dos tabuleiros costeiros referidos ao Terciário, tendo como embasamento litológico a Formação Barreiras. Sedimentos areno-argilosos a argilo-arenosos desta formação constituem o material de origem destes solos. |
Perfil de Referência 2 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO AMARELO Distroceso latossólico, A moderado, textura arenosa/média, fase floresta tropical subperenifólia, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Argissolos, e são caracterizados pela presença de B textural de cor amarelada, nos matizes 10YR ou 7,5YR, com argila de atividade baixa, saturação por bases baixa e presença do caráter coeso. São transicionais para Latossolos. |
Distribuição geográfica | Estão distribuídos em associações com os Latossolos Amarelos, Argissolos Amarelos e Espodossolos, nos tabuleiros terciários da zona úmida costeira do litoral oriental do Nordeste. No estado de Pernambuco ocorrem nos tabuleiros ao Norte da cidade do Recife, ocupando áreas dos municípios de Igarassu, Araçoiaba, Abreu e Lima, Cruz de Rebouças e Goiana. A área destes solos está relacionada com a superfície dos tabuleiros costeiros referidos ao Terciário, tendo como embasamento litológico a Formação Barreiras. Sedimentos areno-argilosos a argilo-arenosos desta formação constituem o material de origem destes solos. |
Perfil de Referência 3 | ![]() |
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Classificação | ESPODOSSOLO HUMILÚVICO Órtico espessarênico, dúrico, A moderado, fase cerrado, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Espodossolos, que são solos minerais caracterizados pela presença de horizonte B espódico subjacente a horizonte eluvial E. Este subgrupo apresenta um B espódico de concentração predominante de matéria orgânica e textura arenosa até profundidade maior que 100 cm, apresentando cimentação em profundidade (caráter dúrico) |
Distribuição geográfica | A distribuição geográfica destes solos esta relacionada com a região do Litoral e Mata, ocupando estreitas faixas na baixada litorânea, próximas da orla marítima ou, em maior extensão, nos tabuleiros costeiros da Mata Norte, municípios de Igarassu, Araçoiaba, Abreu e Lima, Cruz de Rebouças e Goiana. |
Perfil de Referência 4 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, A moderado, textura média/ muito argilosa, fase floresta tropical subperenifólia, relevo forte ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Pertence à sub-ordem dos Argissolos Vermelho-Amarelos, que são solos minerais caracterizados pela presença de B textural, com argila de atividade baixa, saturação por bases baixa, e cores vermelho-amareladas no matiz 5YR. |
Distribuição geográfica | Estes solos ocorrem, caracterìsticamente, na Zona da Mata, onde constituem a unidade dominante, com grande expressão nas Microrregiões da Mata Sul e Grande Recife. |
Geologia e material originário | A área destes solos refere-se ao Pré-cambriano CD, tendo como embasamento litológico Gnaisses e migmatitos. O saprolito destas rochas forma o material de origem dos solos, com maior ou menor participação de materiais transportados, principalmente coluviais. |
Perfil de Referência 5 | ![]() |
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Classificação | CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico típico, textura média/argilosa, fase floresta tropical subcaducifólia, relevo ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Chernossolos, que são solos minerais caracterizados pela presença de A chernozêmico, seguido por horizonte B textural, com argila de atividade alta e elevada saturação por bases. |
Distribuição geográfica | Tem pequena ocorrência no Estado de Pernambuco, ocupando pequenas áreas na transição entre as microrregiões da Mata Norte e Agreste Setentrional, abrangendo terras dos municípios de Nazaré da Mata, Limoeiro, João Alfredo, Bom Jardim, Orobó e Surubim. Não podem ser mapeados isoladamente nos levantamentos de reconhecimento, ocorrendo como componente secundário em associação com Argissolos Vermelho-Amarelos e Vermelhos Eutróficos. |
Perfil de Referência 6 | ![]() |
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Classificação | LATOSSOLO AMARELO Distrocoeso típico, A moderado, textura muito argilosa, fase floresta tropical subperenifólia, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Latossolos, que compreende solos constituídos por material mineral, com horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de horizonte diagnóstico superficial, exceto o hístico. São solos em avançado estágio de intemperização, muito evoluídos, como resultado de enérgicas transformações no material constitutivo. Nos Latossolos Amarelos, a fração argila é de natureza essencialmente caulinítica. Apresentam-se coesos e duros ou muito duros quando secos, nos horizontes subsuperficiais BA e Bw1. |
Distribuição geográfica | No Estado de Pernambuco têm importante ocorrência na Zona Úmida Costeira, associados com os sedimentos da Formação Barreiras, na microrregião da Mata Norte, com áreas mais contínuas nos municípios de Igarassu e Araçoiaba. Na microrregião da Mata Sul estão relacionados com as posições de topo aplanado das elevações, localmente chamadas de chãs, desenvolvidos com influência dos sedimentos terciários. |
Perfil de Referência 7 | ![]() |
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Classificação | NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico, A moderado, textura muito argilosa, fase floresta tropical subperenifólia, relevo ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Nitossolos, que são solos minerais caracterizados pela presença de horizonte B nítico, com argila de atividade baixa na maior parte do horizonte B, dentro de 150 cm da superfície do solo. Apresenta caracteristicamente estrutura moderada a forte em blocos ou prismática e cerosidade bem desenvolvida, porém, com inexpressivo gradiente textural e ausência de policromia. No Estado de Pernambuco estes solos são distróférricos. Com a baixa fertilidade natural que possuem e não apresentando quase nenhuma reserva mineral de nutrientes, estes solos destacam-se pela sua excelente condição física. |
Distribuição geográfica | Tem pequena ocorrência no Estado de Pernambuco, restrita à província magmática do Cabo, no município do Cabo de Santo Agostinho, na Mata Sul. |
Perfil de Referência 8 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico nitossólico, textura média/muito argilosa, fase floresta tropical subcaducifólia, relevo forte ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Argissolos, que são solos minerais caracterizados pela presença de B textural, com argila de atividade baixa. Este subgrupo apresenta cores vermelhas, saturação por bases alta, sendo transicionais para Nitossolos, em virtude da estrutura fortemente desenvolvida e cerosidade abundante do horizonte B, não sendo enquadrados como Nitossolos, por apresentar gradiente textural e acentuada policromia. |
Distribuição geográfica | Ocorrem na microrregião da Mata Norte, abrangendo grandes áreas dos municípios de Aliança, Condado, Vicência, Machados, Buenos Aires, Camutanga, Timbaúba e Ferreiros. |
Perfil de Referência 9 | ![]() |
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Classificação | PLINTOSSOLO ARGILÚVICO Distrófico abrúptico, A moderado, textura média/argilosa, fase floresta tropical subperenefólia, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | A ordem dos Plintossolos compreende solos minerais, formados sob condições de restrição à percolação da água, sujeitos ao efeito temporário de excesso de umidade, de maneira geral imperfeitamente a mal drenados, que se caracterizam fundamentalmente por apresentar expressiva plintitização, com ou sem petroplintita. Apresentam horizonte plíntico, concrecionário ou litoplíntico dentro dos primeiros 40 cm de profundidade ou, a profundidades maiores, desde que imediatamente abaixo de horizontes A ou E, ou precedido por horizontes acinzentados ou mosqueados. O subgrupo acima se caracteriza pela presença de B textural precedido de uma mudança textural abrupta. |
Distribuição geográfica | No Estado de Pernambuco não ocorrem de forma isolada em escala de reconhecimento, mas, são componentes secundários e inclusões em muitas áreas de Argissolos da Zona Úmida Costeira, ocupando as posições de terço inferior das encostas, com maior expressão no município de Goiana. |
Perfil de Referência 10 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO AMARELO Distrófico fragipânico, A moderado, textura média/argilosa, fase floresta tropical subperenefólia, relevo plano (SiBCS, 1999). |
Definição | Este subgrupo é constituído por solos minerais caracterizados pela presença de B textural, com argila de atividade baixa, baixa saturação por bases, apresentando horizonte fragipã a profundidades em torno de 100 cm. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão relacionados com as superfícies mais preservadas dos tabuleiros da zona úmida costeira do litoral oriental do Nordeste. Em Pernambuco sua distribuição está restrita à microrregião da Mata Norte ocupando a superfície dos tabuleiros e chãs. O perfil de referência foi descrito na Rodovia PE 062, altura do km 19, sítio Santa Luzia (Chã dos Concios), margem esquerda da estrada no sentido Condado/Aliança. |
Perfil de Referência 11 | ![]() |
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Classificação | ORGANOSSOLO HÁPLICO hêmico típico, fase campo de várzea, relevo plano (SiBCS,2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Organossolos, que compreende solos pouco evoluídos, constituídos por material orgânico, resultantes de acumulação de restos vegetais, em graus variáveis de decomposição, em condições de drenagem restrita ou em ambientes úmidos de altitudes elevadas, saturados com água por apenas poucos dias durante o período chuvoso. |
Distribuição geográfica | Ocorrem nas áreas de várzea dos baixos cursos dos principais rios da região do Litoral e Mata, apresentando maior expressão, apenas, nos municípios de Goiana, Igarassu, Recife, Jaboatão, Cabo, Rio Formoso e Barreiros, sempre em íntima associação com Gleissolos. |
Perfil de Referência 12 | ![]() |
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Classificação | GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, A moderado, textura argilosa, fase floresta de várzea, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Gleissolos, grupamento de solos com expressiva gleização, resultante de intensa redução de compostos de ferro, em presença de matéria orgânica, com ou sem alternância de oxidação, por efeito de flutuação de nível do lençol freático, em condições de regime de excesso de umidade permanente ou periódico. |
Distribuição geográfica | Distribuem-se estes solos em toda a zona do Litoral e Mata, nos vales dos baixos cursos dos rios e riachos. Tem maior expressão nos municípios de Goiana, Barreiros, rio Formoso, Cabo, Jaboatão, Recife e Igarassu. |
Perfil de Referência 13 | ![]() |
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Classificação | NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico típico, A moderado, textura média (leve), fase caatinga hipoxerófita, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Neossolos são solos constituídos por material mineral, que não apresentam alterações expressivas em relação ao material originário devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, seja em razão de características inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo, ou falta de atuação dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a evolução dos solos. O presente subgrupo se caracteriza por apresentar textura media (leve) e contato lítico a profundidades maiores que 100 cm. |
Distribuição geográfica | Estão distribuídos na região semiárida, predominantemente na região do Agreste, onde ocupam consideráveis extensões, nas posições mais preservadas do relevo, ocorrendo também no Sertão, em menor proporção. |
Perfil de Referência 14 | ![]() |
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Classificação | PLANOSSOLO HÁPLICO Eutrófico solódico, A moderado, textura arenosa/argilosa cascalhenta, fase caatinga hipoxerófila, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Os Planossolos são solos minerais, imperfeitamente a mal drenados, com horizonte superficial ou subsuperficial eluvial, de textura mais leve, que contrasta abruptamente com o horizonte B imediatamente subjacente. O horizonte B plânico é adensado e, geralmente, com acentuada concentração de argila e permeabilidade lenta ou muito lenta, sendo responsável pela detenção do lençol d'água sobreposto (suspenso), de existência temporária. O presente subgrupo se caracteriza por apresentar o caráter solódico no horizonte Btn, que ocorre a profundidade superior a 50 cm. Estes Planossolos espessos são característicos das áreas de transição entre Neossolos Regolíticos e Planossolos. |
Distribuição geográfica | Estes Planossolos de horizonte A+E espesso tem maior dispersão na região do Agreste, no contato entre áreas de Neossolos Regolíticos e Planossolos. Ocorrem também no Sertão, com maior expressão nos municípios de Arcoverde, Cruzeiro do Nordeste, Floresta e Ouricuri. O perfil de referência foi descrito na Rodovia BR 423 (São Caetano-Garanhuns), a 4 km da bifurcação com a BR 232, município de São Caetano. |
Perfil de Referência 15 | ![]() |
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Classificação | PLANOSSOLO HÁPLICO Eutrófico solódico, A moderado, textura média (leve)/média, fase caatinga hipoxerófila, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Planossolos são solos minerais, imperfeitamente a mal drenados, com horizonte superficial ou subsuperficial eluvial, de textura mais leve, que contrasta abruptamente com o horizonte B imediatamente subjacente, adensado e geralmente com acentuada concentração de argila e permeabilidade lenta ou muito lenta, sendo responsável pela detenção do lençol d'água sobreposto (suspenso), de existência periódica e presença variável durante o ano. |
Distribuição geográfica | Estes solos têm grande dispersão em toda a região semi-árida, particularmenhte na região do Agreste, onde alternam com os Neossolos Regolíticos, ocupando sempre as posições mais baixas do relevo. As suas mais expressivas ocorrências estão relacionadas com os vales dos rios Capibaribe, Ipojuca, Una e Ipanema. Entre os municípios de maior ocorrência podem ser citados: Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Vertentes, Salgadinho João Alfredo, Surubim, São bento do Uma, Altinho, Cachoeirinha e Venturosa. Ocorrem também no Sertão, com destaque para os municípios de Arcoverde, Floresta e Ouricuri, e como componentes secundários em associações de Luvissolos, onde ocupam os terços inferiores das encostas. |
Perfil de Referência 16 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico cambissólico, A moderado, textura média com cascalhos/argilosa cascalhenta, fase floresta tropical caducifólia, relevo forte ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este subgrupo da ordem dos Argissolos se caracteriza pela presença de B textural de cor vermelha, com argila de atividade baixa e saturação por bases alta, sendo transicionais para Cambissolos, em virtude da grande quantidade de cascalhos e minerais alteráveis que apresentam ao longo de todo o perfil. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão relacionados com posições elevadas da região do Agreste, ocorrendo em serras e brejos de altitude nas proximidades de Caruaru e na serra do Mimoso, em Pesqueira. |
Perfil de Referência 17 | ![]() |
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Classificação | NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico léptico, A moderado, textura média (leve) cascalhenta/muito cacalhenta, fase caatinga hipoxerófila, relevo ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Os Neossolos são solos constituídos por material mineral não apresentando alterações expressivas em relação ao material originário, devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, seja em razão de características inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo ou composição química, ou dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a evolução dos solos. Os Neossolos Regolíticos apresentam seqüência de horizontes A-C-R, com o contato lítico a profundidade maior que 50 cm. O presente subgrupo apresenta sequência A, AC, Cr e R, com grande quantidade de cascalhos em todo o perfil e contato lítico entre 50 e 100 cm. |
Distribuição geográfica | Estão distribuídos principalmente no Agreste, abrangendo consideráveis extensões nesta zona, em diversos municípios nas proximidades e encostas de serras. |
Perfil de Referência 18 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO AMARELO Distrófico abrúptico plíntico, A moderado, textura média/muito argilosa, fase caatinga hipoxerófila, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence ao grande grupo dos Argissolos Amarelos Distróficos, que são caracterizados pela presença de B textural, com argila de atividade baixa, e saturação por bases baixa. O subgrupo abrúptico plíntico se caracteriza pela mudança textural abrupta e pela presença de horizonte plíntico a profundidades maiores que 40 cm e dentro de 150 cm da superfície do solo, sendo precedido por um horizonte Bt não plíntico. |
Distribuição geográfica | Estes solos têm ocorrência relacionada com a microrregião do Agreste Setentrional, nas proximidades do município de Surubim. |
Perfil de Referência 19 | ![]() |
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Classificação | PLANOSSOLO NÁTRICO sálico típico, A moderado, textura média(leve)/média, fase caatinga hiperxerófila, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Planossolos, que são solos minerais, imperfeitamente ou mal drenados, com horizonte superficial ou subsuperficial eluvial, de textura mais leve, que contrasta abruptamente com o horizonte B plânico, imediatamente subjacente, adensado e, geralmente, com acentuada concentração de argila e permeabilidade lenta ou muito lenta, responsável pela detenção do lençol d'água sobreposto (suspenso), de existência temporária. O subgrupo Planossolo Nátrico Sálico típico, apresenta alta saturação por sódio (>15%), no BTn, e alta salinidade em profundidade (BCnz), conferindo a estes solos condições físicas ainda mais desfavoráveis. |
Distribuição geográfica | Estes solos ocorrem como mancha mapeável na região do Agreste, nos municípios de Jataúba e Brejo da Madre de Deus, alto vale do rio Capibaribe. Ocorrem, também, de forma expressiva no Sertão, nos municípios de Arcoverde e Cabrobó e como inclusões e componentes secundários em muitas outras áreas do semiárido mais seco. |
Perfil de Referência 20 | ![]() |
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Classificação | LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico húmico, textura argilosa, fase floresta tropical subperenifolia, relevo montanhoso (SiBCS, 2006). |
Definição | Os Latossolos são solos constituídos por material mineral, com horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de horizonte diagnóstico superficial, exceto o hístico. São solos em avançado estágio de intemperização, muito evoluídos, como resultado de enérgicas transformações no material constitutivo. O perfil de referência tem coloração vermelho-amarelada e caráter distrófico O subgrupo húmico caracteriza-se pelo grande desenvolvimento do horizonte superficial em virtude da maior umidade e menores temperaturas proporcionadas pela altitude. |
Distribuição geográfica | Estes solos ocorrem nas partes mais altas dos Brejos de Altitude e serras onde foram mapeados isoladamente ou formando associações na zona do Agreste (Garanhuns e Brejo dos Cavalos) e do Sertão (Serra do Navio). |
Perfil de Referência 21 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico espessoarênico, A moderado, textura arenosa cascalhenta/argilosa cascalhenta, fase floresta caducifólia, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à subordem dos Argissolos Vermelho-Amarelos, que são solos minerais que apresentam um B textural de cor avermelhada, no matiz 5YR, com argila de atividade baixa, e saturação por bases alta. Caracterizam-se pela mudança textural abrupta e pela grande profundidade dos horizontes A+E, ocorrendo o Bt a mais de 100 cm. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão relacionados com algumas superfícies elevadas da região do Agreste, com maior expressão no município de Jupi e na região de Garanhuns. |
Perfil de Referência 22 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO AMARELO Distrófico abrúptico húmico, fragipânico, textura média/muito argilosa, fase floresta tropical subperenifólia, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à subordem dos Argissolos Amarelos, que são solos minerais, caracterizados pela presença de um B textural de cor predominantemente amarela, com argila de atividade baixa e saturação por bases baixa. A nível de subgrupo são diferenciados pela presença de uma mudança textural abrupta e pela grande espessura e alto teor de matéria orgânica do horizonte A. |
Distribuição geográfica | São solos característicos das regiões serranas localizadas no Agreste do Estado, conhecidas como Brejos de Altitude, com as principais ocorrências nos municípios da região de Garanhuns e nos municípios de Bonito e Taquaritinga. |
Perfil de Referência 22A | ![]() |
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Classificação | NEOSOLO LITÓLICO Ta Eutrófico típico, A moderado, textura média (leve), fase pedregosa e rochosa, caatinga hipoxerófila, relevo ondulado, substrato granito ( SIBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Neossolos, e são constituídos por material mineral, não apresentando alterações expressivas em relação ao material originário, devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, em consequência de características do próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo, ou dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a evolução dos solos. Apresentam sequência de horizontes A, R ou A,C,R com contato lítico dentro dos primeiros 50 cm do perfil. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão relacionados com as encostas de serras, maciços e inselbergs de natureza gnáissica ou granítica. Ocupam uma área total expressiva, distribuída em pequenas áreas ao longo de todo o semiárido do Estado (Agreste e Sertão). |
Perfil de Referência 23 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO AMARELO EUTRÓFICO Abrúptico plíntico, textura média (leve)/argilosa, A moderado, fase caatinga hiperxerófila, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence ao grande grupo dos Argissolos Amarelos Eutróficos, solos minerais caracterizados pela presença de B textural de cores no matiz 7,5YR ou mais amarelo, com argila de atividade baixa, e saturação por bases alta. O subgrupo abrúptico plíntico indica a presença de uma mudança textural abrupta entre E e Bt, e a presença de caráter plíntico ou de horizonte plíntico a profundidades maiores que 40 cm, abaixo de um Bt não plíntico. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão intimamente relacionados com as coberturas pedimentares do terciário-quaternário sobre rochas do pré-cambriano, que ocorrem na parte oeste do Sertão de Pernambuco. Ocorrem na área localizada entre a Chapada do Araripe e o Rio São Francisco com grande ocorrência nos municípios de Araripina Ouricuri, Santa Cruz da Venerada, Petrolina, Afrânio e Lagoa Grande. |
Perfil de Referência 24 | ![]() |
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Classificação | PLANOSSOLO NÁTRICO Sálico típico, A fraco, textura média/argilosa, fase caatinga hiperxerófila, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Planossolos, que são solos minerais, imperfeitamente ou mal drenados, com horizonte superficial ou subsuperficial eluvial, de textura mais leve que contrasta abruptamente com o horizonte B imediatamente subjacente. Adensado e geralmente com acentuada concentração de argila, com permeabilidade lenta ou muito lenta, constituindo por vezes um horizonte "pã", que é responsável pela detenção do lençol d'água sobreposto (suspenso), de existência periódica e presença variável durante o ano. O subgrupo Planossolo Nátrico Sálico típico, apresenta alta saturação por sódio (>15%), no Btn, e alta salinidade em profundidade (BCnz), conferindo a estes solos condições físicas ainda mais desfavoráveis. |
Distribuição geográfica | A distribuição geográfica destes está relacionada com as regiões semi-áridas do Estado. |
Perfil de Referência 25 | ![]() |
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Classificação | NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A fraco, fase caatinga hiperxerófila, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Neossolos, que são constituídos por material mineral, não apresentando alterações expressivas em relação ao material originário, devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, seja em razão de características inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo, ou em consequência dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a evolução dos solos. Os Neossolos Quartzarênicos são solos essencialmente quartzosos, sem contato lítico dentro dos primeiros 50 cm, com sequência de horizontes A-C e textura arenosa até pelo menos 150 cm de profundidade ou até contato lítico. |
Distribuição geográfica | Distribuem-se na zona fisiográfica do Sertão (Sertão do São Francisco, Sertão Central e Sertão do Moxotó) abrangendo grandes e contínuas extensões por vários municípios. |
Perfil de Referência 26 | ![]() |
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Classificação | NEOSSOLO FLÚVICO Sódico sálico, A moderado, textura argilosa, fase campo halófito, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à sub-ordem dos Neossolos Flúvicos, solos pouco desenvolvidos, formados sobre sedimentos aluviais recentes, que apresentam apenas um horizonte A diferenciado, ao qual seguem-se camadas estratificadas, sem disposição preferencial ou relação pedogenética entre si, e distribuição irregular do carbono orgânico ao longo do perfil. Nesta área o Neossolo Flúvico apresentou alto teor de sódio trocável (PST ≥ 15%) e alta salinidade (CEes ˃ 7 dSm-1) ao longo de todo o perfil, sendo classificado como sódico e sálico no terceiro e quarto níveis categóricos. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão distribuídos em todo o semiárido, ao longo das planícies aluviais dos cursos d'água que cortam a região, como componentes secundários em associações com outros Neossolos Flúvicos. As suas principais ocorrências estão relacionadas com as planícies aluviais dos rios São Francisco, Moxotó, Pajeú e Brígida. |
Perfil de Referência 27 | ![]() |
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Classificação | NEOSSOLO FLÚVICO Sódico salino, A moderado, textura média/arenosa, fase caatinga de várzea, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à sub-ordem dos Neossolos Flúvicos, solos pouco desenvolvidos, formados sobre sedimentos aluviais recentes, que apresentam apenas um horizonte A diferenciado, ao qual seguem-se camadas estratificadas, sem disposição preferencial ou relação pedogenética entre si, e distribuição irregular do carbono orgânico ao longo do perfil. Nesta área o Neossolo Flúvico apresentou camada subsuperficial com alto teor de sódio trocável (PST ≥ 15%) dentro dos primeiros 120 cm e caráter salino (CEes ≥ 4 ≤ 7 dSm-1), sendo classificado como sódico e sálino no terceiro e quarto níveis, respectivamente. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão distribuídos em todo o semiárido, ao longo das planícies aluviais dos cursos d'água que cortam a região, como componentes em associações com outros Neossolos Flúvicos. As suas principais ocorrências estão relacionadas com as planícies aluviais dos rios São Francisco, Moxotó, Pajeú e Brígida. |
Perfil de Referência 28 | ![]() |
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Classificação | NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A moderado, fase caatinga hiperxerófila, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Neossolos, que são constituídos por material mineral, não apresentando alterações expressivas em relação ao material originário, devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, seja em razão de características inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo, ou em consequência dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a evolução dos solos. Os Neossolos Quartzarênicos são solos essencialmente quartzosos, sem contato lítico dentro dos primeiros 50 cm, com sequência de horizontes A-C e textura arenosa até pelo menos 150 cm de profundidade ou até contato lítico. |
Distribuição geográfica | Ocorrem na zona fisiográfica do Sertão (Sertão do São Francisco, Sertão Central e Sertão do Moxotó), abrangendo grandes e contínuas extensões, sendo as principais ocorrências nos municípios de Ibimirim, São José do Belmonte e Petrolina. |
Perfil de Referência 29 | ![]() |
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Classificação | LUVISSOLO CRÔMICO Órtico típico, A moderado, textura média cascalhenta/argilosa, fase pedregosa, caatinga hiperxerófila, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à Ordem dos Luvissolos, que são solos com B textural, argila de atividade alta e saturação por bases alta, em seqüência a horizonte A fraco ou moderado. Apresenta colorações vivas, predominantemente vermelhas ou avermelhadas que definem o caráter crômico, que determina a sua classificação no nível de sub-ordem (Luvissolo Crômico). |
Distribuição geográfica | São os solos mais característicos das áreas pediplanadas das depressões sertanejas, ocorrendo ao longo de toda a Depressão Periférica do rio São Francisco no Sertão de Pernambuco. As suas maiores ocorrências estão localizadas nas zonas fisiográficas do Sertão Central, Sertão do Alto Pajeú e Sertão do São Francisco. |
Perfil de Referência 30 | ![]() |
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Classificação | LATOSSOLO AMARELO Distrófico argissólico, A moderado, textura média, fase caatinga hiperxerófila, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Latossolos, que compreende solos constituídos por material mineral, com horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de horizonte diagnóstico superficial, exceto hístico. São solos em avançado estágio de intemperização, muito evoluídos, como resultado de enérgicas transformações no material constitutivo. No semiárido de Pernambuco estes solos são Latossolos Amarelos, por apresentar cores nos matizes 7,5YR ou mais amarelos e apresentam horizonte diagnóstico superficial A fraco ou moderado. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão intimamente relacionados com as coberturas pedimentares mais espessas do terciário-quaternário sobre rochas do pré-cambriano, que ocorrem na parte oeste do Sertão de Pernambuco, no sopé da chapada do Araripe. Ocorrem na área localizada entre a Chapada do Araripe e o Rio São Francisco com maior ocorrência nos municípios de Araripina e Trindade. |
Perfil de Referência 31 | ![]() |
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Classificação | CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico latossólico, A moderado, textura argilosa, fase floresta subcaducifólia, relevo ondulado, substrato sienito (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Cambissolos, solos constituídos por material mineral, caracterizados por apresentarem horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial, desde que em qualquer dos casos não satisfaçam os requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes dos Vertissolos, Chernossolos, Plintossolos ou Gleissolos. Estes Cambissolos são profundos a muito profundos, essencialmente caoliniticos, sendo considerados intermediários para Latossolos. |
Distribuição geográfica | A distribuição geográfica destes solos está restrita ao maciço de Triunfo, brejo de altitude que envolve terras dos municípios de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo. |
Perfil de Referência 32 | ![]() |
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Classificação | VERTISSOLO Háplico Órtico chernossólico, textura muito argilosa, fase caatinga hiperxerófila, relevo suave ondulado (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Vertissolos, solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte vértico e pequena variação textural ao longo do perfil, nunca suficiente para caracterizar um horizonte B textural. Apresentam pronunciadas mudanças de volume com o aumento do teor de umidade no solo, fendas profundas na época seca, e evidências de movimentação da massa do solo, sob a forma de superfície de fricção (slickensides). |
Distribuição geográfica | Estes solos ocorrem em áreas tipicamente semi-áridas, naturalmente sob vegetação de caráter xerófilo acentuado, com pequena distribuição geográfica no Estado de Pernambuco. Este subgrupo ocorre em pequenas áreas do Sertão do Araripe, relacionado com a ocorrência de rochas da Formação Santana. |
Perfil de Referência 33 | ![]() |
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Classificação | ARGISSOLO AMARELO Eutrófico plíntico, A fraco, textura média(leve)/argilosa, fase caatinga hiperxerófila, relevo plano (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence ao grande grupo dos Argissolos Amarelos Eutróficos, solos minerais caracterizados pela presença de B textural de cores no matiz 7,5YR ou mais amarelo, com argila de atividade baixa, e saturação por bases alta. O subgrupo plíntico indica a presença de caráter plíntico, ou de horizonte plíntico a profundidades maiores que 40 cm, abaixo de um Bt não plíntico. |
Distribuição geográfica | Estes solos estão intimamente relacionados com as coberturas pedimentares do terciário-quaternário sobre rochas do pré-cambriano, que ocorrem na parte oeste do Sertão de Pernambuco. Ocorrem na área localizada entre a Chapada do Araripe e o Rio São Francisco com grande ocorrência nos municípios de Ouricuri, Santa Cruz da Venerada, Petrolina, Afrânio e Lagoa Grande. |
Perfil de Referência 34 | ![]() |
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Classificação | NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, A moderado, textura média, fase pedregosa, caatinga hiperxerófila, relevo ondulado, substrato xisto (SiBCS, 2006). |
Definição | Este solo pertence à ordem dos Neossolos, que são constituídos por material mineral, que não apresentam alterações expressivas em relação ao material originário devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, em razão de características inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo, da pouca ação do clima ou do tempo, ou ainda em consequência de relevo acidentado. Os Neossolos Litólicos apresentam o horizonte A assente diretamente sobre a rocha, podendo apresentar um C ou Cr seguido de contato lítico dentro dos primeiros 50 cm. |
Distribuição geográfica | Os Neossolos substrato xisto ocorrem, geralmente, na Zona do Sertão, com grande distribuição no Sertão Central e Sertão do Alto Pajeú. |